Disponível em sete Estados e presente em mais de 2 milhões de veículos no Brasil, o novo formato perdeu elementos de segurança e ficou consideravelmente mais simples que o modelo original - que estreou dia 11 de setembro de 2018 no Rio de Janeiro, onde mais de 835 mil carros, motos e utilitários já circulam com a placa Mercosul.
Na última atualização, a placa deixa de trazer duas características visuais criadas para prevenir clonagens e falsificações: as palavras "Brasil" e "Mercosul" com efeito difrativo, semelhante a um holograma, aplicadas sobre os caracteres e na borda externa; e as chamadas ondas sinosoidais, grafadas no fundo branco do equipamento. No lugar do efeito difrativo, as inscrições passam a vir na mesma cor dos caracteres, praticamente desaparecendo.
Conforme prevê a Resolução 780/2019 do Contran, publicada em 26 de junho, as empresas estampadoras, responsáveis pela aplicação dos elementos gráficos, podem usar seus estoques de películas com as mencionadas ondas e efeito difrativo até acabarem os atuais. Ou seja, a versão mais simples, embora já esteja em vigor, não começa a ser produzida imediatamente.
Desde a estreia no Rio de Janeiro no ano passado, a placa Mercosul passou por outras duas modificações visuais, sempre relacionadas a itens de segurança e com a alegação, de parte do governo federal, de redução nos custos de fabricação e, consequentemente, ao consumidor final. A primeira delas aconteceu já em setembro do ano passado, por meio da Resolução 741, que retirou o lacre, utilizado até hoje na placa cinza e substituído pelo QR Code - que permite rastrear todo o processo de produção da placa. O fim do lacre, de fato, ajudou a reduzir o preço da placa Mercosul no Rio. Em novembro de 2018, outra resolução (748) do Contran determinou a exclusão da bandeira do Estado e do brasão do município de registro do veículo.
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